terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Doloris

O trio feminino lança cd em 2010

Myspace | Orkut

A banda Doloris surgiu da vontade de fazer um rock feminino de atitude de duas garotas cansadas dos meninos sempre darem para trás em suas bandas.

Jhenny Jennis e Patri Popes queriam fazer um som diferente das bandas que seus amigos tinham, foi quando descobriram que suas influências eram parecidas. Jhenny impulsionada com a agressividade do grunge e Patri com suas letras engraçadas e melodias rápidas fundaram em janeiro de 2007 a banda Doloris.

Com uma bateria, um microfone de karaokê, um cubo de guitarra e claro, uma guitarra foi o primeiro ensaio, no quarto de Jhenny incomodando os seus vizinhos.

Apesar de o som estar saindo legal, as meninas sabiam que estava faltando mais um integrante para dar mais sustância ao som, foi quando amigos indicaram Hadra Sioux, uma garotinha que curtia HardCore e rock anos 80. Após a entrada de Hadra na banda, passaram mais duas guitarristas, Isah e Laís, mas não deu certo, e Doloris continuou sendo um trio.

Mas, por motivos maiores Hadra teve que deixar a banda e Doloris ficou a procura de mais uma baixista, foi quando Paty Lynn entrou e ficou só até um show, fazendo a banda procurar novamente um novo integrante.

Depois de alguns meses parada, Doloris retorna com dois baixistas que quebraram o galho: Arthur (Up4Rock) e Rafael Sorriso. Até que, no final de 2008, Hadra retorna das cinzas e Doloris inicia o ano de 2009 com sua nova formação original.

Depois do retorno de Hadra, Doloris fez vários shows nas casas de shows underground mais respeitadas de Curitiba, como 92 graus, Hangar e Opera 1.

No segundo semestre de 2010 Doloris gravará o seu primeiro CD para dar continuidade a história dessa banda curitibana que tem muito caminho pra trilhar!


terça-feira, 17 de novembro de 2009

John Maries

3ª banda inscrita no PrasBandas 6

Orkut | MySpace

De tanto ouvir Charlie Brown Jr, Forfun, Angra, Incobus, Blink 182, Linkin Park, Korn, Eminem, Michael Jackson, Mamonas Assassinas, Iron Maiden, Korn, Marcelo D2, P.O.D., Skank, O Rappa... a moçada do John Maries resolveu fazer um som e dar o seu recado também.


Porta-CD PrasBandas

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Estamos encomendando algumas amostras de alguns produtos PrasBandas com a ST47.

Uma marca curitibana que fabrica Porta-CD, Chaveiros, Bolsas, Mochilas, Jaquetas, Camisetas, Coletes, Necessaires, Cartucheiras, Chapéus Australianos, Bonés, etc.

O Porta-CD é o primeiro item :)

Se queres, queres. Se não queres, diz.


quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Dona Tereza

2ª banda a se inscrever no PrasBandas 6 - Bairro Alto

Orkut | Palco MP3 | MySpace | Twitter | YouTube

O nome Dona Tereza foi dado em homenagem a mãe do Antonio (baixo), que é a maior incentivadora da banda. Amós (voz), Dudu (guitarra), Bruno (guitarra/violão) e Jance (bateria) completam o quinteto, que existe a meio ano e tem como influência o rock brazuca oitentista: Capital Inicial, Cazuza, Legião Urbana, Lobão...

Que na minha modesta opinião, é a melhor fase do rock desse país!


PB no Demosul 9

Clique e veja maior o cartaz

O Festival Demosul que acontece em Londrina/Pr há 9 anos, terá nas atividades a partir de amanhã às 14h o V Simpósio de Música Independente na Sala Teodoro na Secretaria Municipal de Cultura.

Esse ano o PrasBandas - Mostra Itinerante de Arte Curitibana foi convidado para fazer uma apresentação do projeto para os produtores e músicos da terra dos pés vermelhos. Um retrospecto desde 2005, contando desde como fazíamos a pé e bicicleta a correria de divulgação pelos bairros, programa ao vivo em rádio comunitária até as apresentações em praça pública com bandas locais e alunos das oficinas gratuitas que estamos dando pra comunidade no bairro Uberaba desde março de 2009.

A programação completa do
Demosul você tem no blog do festival!

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Last Drop

Marlos, Fernando, Thiago e Dinho

Músicas dançantes e românticas
A primeira banda a se inscrever para o PrasBandas 6

A Last Drop se inscreveu através do batéra Dinho que mora no Bairro Alto, conhece o PrasBandas da internet e já viu o carro adesivado por aí... Também na internet a banda foi formada há 3 anos, mas não fizeram muitos shows ainda porque primeiro querem uma qualidade legal e tão ensaiando pra isso.

Ele nos mandou Seja onde for e Não amo mais você (Te Busco) - duas das 12 canções autorais deles, que tem como influências bandas do pop rock nacional como Jota Quest, Detonautas, Reação em Cadeia, LS Jack e até do Fabio JR, em breve sexagenário cantor e ator global.

Ouça Não amo mais você (Te Busco)
no MySpace PrasBandas.


Acompanhe também no nosso Twitter
sobre outros detalhes da invasão no Bairro Alto.



quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Nova Onda Caipira


"Uns caras que impressionam por onde passam por fazerem um som original misturando as influências rock dos ingleses Smiths, Cure, Echo the bunnymen dos anos 80 com viola caipira, um símbolo da resistência da música regional brasileira... merecem compreensão!

Uns caras que tocaram no mesmo palco de Weezer no Curitiba Pop Festival e vão tocar num PrasBandas na periferia, chamados por um cara que eles nunca viram mais gordo, em troca de poucas camisetas que ainda nem foram pagas... merecem consideração!

Uns caras que saem de carro de Curitiba (como a Plebe Rude né Igor?) pra rodar quilometros até Belo Horizonte ou Rio de Janeiro pra fazerem muitas vezes 1 show de minutos pra meia dúzia de gatos pingados... merecem atenção!

Uns caras que cantam suas próprias poesias em português, sem querer soar mais cultzinhos, sem querer soar engraçadinhos e contribuir ainda mais com uma alienação já nem tanto questionada dentro do entretenimento... merecem respeito!

Uns caras que saem numa semana na capa do Caderno de Cultura da Folha de São Paulo (um dos maiores jornais do Brasil) e na semana seguinte vem pra Mandirituba, tocar na faixa numa festa de amigos... merecem nossos ouvidos! Né gente?

Parabéns pra arte curitibana, parabéns pra nós que em poucos meses viramos amigos através da internet! Obrigado a família Ribeiro por ceder esse espaço pra nós! Obrigado ao Charme Chulo!"


Esse texto escrevi e li para o Charme Chulo em junho de 2007
numa festa junina que tocaram e fizeram a felicidade dos caipiras presentes.


Hoje com muito prazer - depois de mais de 3 anos como parceiros - estamos trabalhando juntos na produção do lançamento desse novo CD: Nova Onda Caipira.


O convite tá feito!

Getulio Guerra



quarta-feira, 14 de outubro de 2009

PrasBandas 6 - Bairro Alto


Clique e veja de perto o cartaz!


sábado, 26 de setembro de 2009

Nosso filme inspirador

"As pessoas tem muito medo de pensar que as coisas podem mudar. O mundo não é feito somente de merda. Mas é difícil pra quem se acostumou com as coisas como elas são. Mesmo que sejam ruins é difícil mudar. Então as pessoas desistem. Quando isso acontece, todo mundo sai perdendo."

"É difícil, não dá pra planejar. Você precisa observar mais as pessoas. Ficar de olho nelas e protegê-las. Nem sempre a gente sabe o que precisa. É a grande chance de consertar uma coisa que não seja uma bicicleta. Dá pra 'consertar' uma pessoa."


A Corrente do Bem

Pegue numa locadora próxima de você e assista.


quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Entrevistão

Marie-Claire Devos é estudante do último período de jornalismo da Universidade Positivo. Como o trabalho de conclusão do curso é uma revista de Cultura para Curitiba, e achando bacana nossa entrevista em abril na Gazeta do Povo, resolveu fazer uma matéria sobre o PrasBandas.

Além desse entrevistão comigo, nesse sábado ela e o Gabriel Hamilko foram até a Escola Municipal Maria Marli Piovezan na retomada da Oficina de Fotografia e conversaram com alunos, alunas e com o professor Douglas Fróis.

Boa sorte a eles na nova profissão e obrigado por nos escolherem!

Sugestão: Se já não o fez, pause o som do
Maxixe Machine ali ao lado antes de ler asduadsuhhsdua


www.gurdjieff.org.br

1) Como e quando surgiu a ideia do PrasBandas?
Tudo começou quando eu era moleque e fugia da missa pra escalar uma cruz que tinha fora da igreja. Depois, adolescente fui num centro espírita e um exu veio me dizendo que eu era "corpo fechado". Jovem li sobre budismo, fiz gnose e depois fiquei uma década e meia numa escola de autoconhecimento chamada Gurdjieff. Tomei ayuasca até uma leitura de mapa astral reencarnacionista me chacoalhar: "Você tem que sair de casa, usar essa tua capacidade de liderança pra ajudar os outros. Na vida passada você foi egoísta pra cacete... É hora de transmutar isso fazendo algo social e com elementos que seja essencial pra você - no caso, arte e ciência. Senão, no fim da linha você vai ficar de cara consigo mesmo - de novo". Então, a idéia é descobrir as respostas pras perguntas cabeludas da minha vida, do tipo "O que eu tô fazendo aqui?"


Praça da Liberdade no Bairro Alto

2) O Prasbandas atua em só um bairro ou em outro?
O sonho é abranger todas as áreas com menos grana e informação da cidade, ir pra região metropolitana, e mais tarde quiçá o interior do estado. Sonho, sonho, sonho... Ainda bem que me veio mais paciência que ansiedade, senão tava fodido e não sairia nada da cabeça, nem pro papel. Atualmente nossas pequenas mas ações reais são as oficinas gratuitas em uma escola pública do Uberaba e as inscrições pros artistas do Bairro Alto se apresentarem na praça.

Edinho e Seu João

3) O projeto não só dá oportunidade para as bandas, como também oferece cursos de fotografia, astrologia e de música. A comunidade comparece? Qualquer um pode participar?
Sim! Queremos complicar cada vez mais... Já que a arte pode salvar a vida de uma pessoa, que seja a manifestação que ele mesmo produz o colete salva-vidas. Na praça Renato Russo foi lindo! Imagine... Mães com os filhos no colo, senhores de idade com suas bicicletas Barra Forte, analfabetos poetas e intelectuais escritores, pastores e adolescentes evangélicos bonzinhos entre macumbeiros e metaleiros que brincam de serem malzinhos (risos). Veja só. A imagem do evento em praça pública que eu sempre quis era a de um catador de papel, chegando com seu carrinho e esquecendo dele em meio a tanta gente simples absorvida pelas fotos, poesias, canções, etc. Mas daí apareceu o Seu João, um poeta analfabeto que não sabe ler seus poemas, escritos sempre por alguém que ele pede pra ajudar a transferir da cachola pro papel. Com sua pastinha de poesias, chegou, pediu espaço e o Edinho subiu com ele e leu algumas. Foi um presente único entre aquelas 600 pessoas que passaram pela frente do palco naquele domingo. Eu me emociono, porque a alma é essa: fomentar a arte que cada um possa ter em si, descentralizar de onde é cartão postal da cidade e dar gás a diversidade, ao respeito entre as diferenças! Morando no bairro, qualquer um pode se inscrever, mas vem gente de todo canto ver qual é.

A comunidade na praça

4) Como é a recepção da comunidade?
Sempre acham bacana e ficam sempre agradecidos porque compreendem que estamos montando tudo aquilo pra eles. É uma energia forte, uma troca muito boa sempre. Eles sentem que não é macumba pra turista, não é ação política-partidária, não é carimbo pra passaporte de ninguém. Eu sempre tentei - mesmo antes de sair o primeiro rascunho de tudo - pensar no que uma comunidade da periferia precisa, que tipo de carência estamos falando, qual a necessidade real dessas pessoas... Fazer algo de cabo à rabo pro outro através de um mix do meu passado publicitário mais o "buscador da verdade" é o norte sempre.


Oficina de Astrologia

5) Li na Gazeta que a aula de astrologia foi uma ousadia sua? Por quê essa ideia surgiu?
A justificativa mais revolucionarizinha é a de que temos autonomia pra interferir onde queremos com o que acreditamos... Mas a mais real e menos Fidel Castro é a de que não temos escolha, é uma espécie de pagamento cármico. Sem essa leitura do meu mapa astral (feita em julho de 2004 pelo Carlos Maltz - fundador e primeiro baterista dos Engenheiros do Hawaii), nada disso teria rolado. É tudo muito nonsense, mas é um reflexo da minha vida; fazer o que? (risos) Quem me conhece sabe que é assim mesmo que as coisas acontecem comigo... Tento muito desmistificar pra não entrar em discursos babacas, panfletários. E como a minha leitura é a de que foi bom pra minha vida, passo a bola. Se outras pessoas forem influenciadas positivamente nesse sentido de acordar pra certos sonos interiores tá lindo.

6) O Prasbandas dá a oportunidade para bandas curitibanas. Só bandas com letras próprias podem participar ou covers e/ou outras letras de outros músicos também podem participar?
Sim, pras bandas autorais porque cover ninguém merece (risos). Não precisamos de mais artistas fakes nesse mundo plástico. Como diria o grande Lobão - cover é gozar com o pau dos outros. Sabemos que é um parto criar algo pessoal, uma responsabilidade, um filho teu no mundo do outro! Se é talentoso ou não, a seleção é natural e o tempo dirá. Fingir que se é outra pessoa é suicídio, a arma dos fracos... A vida é muito curta e urgente: não temos tempo e nem saco pra picaretagens. O que importa é o movimento do trabalho de parto.

www.oteatromagico.mus.br

7) Alguma banda ou algum músico se destacou no cenário musical curitibano?
Algumas bandas quando passaram pelos palcos do PrasBandas já tinham um trabalho sério e uma certa projeção na mídia nacional, como Terminal Guadalupe, O Teatro Mágico, Charme Chulo, Poléxia. Como convidadas sempre chamamos quem está trabalhando em todas as etapas, da criação da composição e ensaio à execução em shows e registro em estúdio com qualidade. Dificilmente chamamos quem queima etapa. Então, vejo que a nossa colaboração é fornecer uma garrafinha de água pra quem já tá na maratona suando. Não nos sentimos responsáveis pelo possível destaque das inscritas e o cachê de R$ 400,00 pras convidadas vemos como uma toalhinha pra secar o suor de quem já tá ralando faz tempo. É uma relação muito mais de amizade e consideração do que de empresariado e dividendos.

"Curitiba você é a única droga que eu vou admitir na minha vida"

8) As bandas fazem shows pela cidade? Como é a receptividade do público?
Se não fazem deveriam se ocupar com isso porque entendo que banda que não faz show não é banda. Agora, a primeira intenção do nosso projeto quando ainda Festival de Bandas era formar público para artistas daqui, porque o consumo de produção cultural local do curitibano é miúdo, não dá sustentabilidade a ninguém. Uns amigos acham que isso faz parte da história de Curitiba que foi sendo habitada por várias etnias e subdividiu a identidade cultural, gerando um povo sem tesão pelo o que é produzido aqui justamente por não aceitar isso como sua propriedade. Pode ser. Por essas e outras que eu me identifico com bandas que cantam em português, que falam do local onde vivem e que tem um conceito focado em abrandar essa ojeriza que temos em consumir arte nossa.

Vila União, Uberaba

9) Ainda na matéria você diz que a ideia é estar na periferia. Por que a escolha dela?
Porque como você e o Gabriel viram, ali perto da escola onde estamos com as oficinas tem bastante gente que não tem grana pra pagar um curso particular. E o principal motivo de estarmos ali é promover esse acesso que a falta de grana bloqueia. Dar a quem tem menos é estimular uma troca de valores que não tem preço. Eu moro no Xaxim desde 1975, não tive acesso a muita coisa pela condição financeira da minha família, mas tive quando nos fins de semana ía brincar na casa dos meus primos e primas, moradores do Guabirotuba, estudantes do Medianeira, com acesso a grupo escoteiro, aulas de ballet e amigos com piscina em casa. Essa outra realidade extra ampliou a percepção da minha vida no mundo. Ela já não era apenas as bolinhas de gude, pipas e esconde-esconde. Esse link da minha infância tem plugado muito as inspirações do PrasBandas que é abrir janelas na alma de quem talvez possa ter uma. Com comprometimento caro, sem assistencialismo barato.

Capa do livro

10) Muitas vezes as pessoas e o governo não investem muito em cultura, ainda mais sendo ela algo desenvolvido para a comunidade. Na sua opinião, a cultura e o Prasbandas são uma forma de transformação social?

Governos interessados que o eleitorado fique mais atento e interessado na vida? Huuummmm... Tava vendo 1984 - filme baseado no livro - e a manipulação que Orwell sinalizava lá atrás no fim dos anos 40 hoje em dia não só continua como anda requintada e nada sutil. O apego do homem pelo poder que gera fama e grana é um vírus que se recicla a cada década. A esquerda, o centro e a direita são só opções de rotas e não mais ideológicas. Os partidos políticos são um abuso, uma afronta à liberdade e a construção de um pensamento inteligente e o único esforço medíocre que fazem é o de se manter por perto de quem está com a faca e o queijo na mão para não morrerem de fome. Masturbadores mentais, não tão nem aí para transformar nada coletivamente de forma prática. São tão egoístas que transformação social é uma pauta sempre colocada no fundo da pasta. Arregaçam as mangas só pra chover no molhado entre ironias e flertes nas mesas de bar regados a cervejinha gelada. Muita teoria baseada em palavras bonitas chupadas de livros defasados que me cansa. Já nós, meros mortais da periferia, independente de qualquer partido, queremos sinceramente transformar algo sim, de forma autêntica e se não for pela cultura fomentada aqui na própria comunidade, não sei qual é o caminho ainda mais honesto.

O festival que a Adri e o Ivan organizam

11) As leis de incentivo a cultura aqui no Paraná quase não existem, a única instituição por aqui que oferece incentivo por editais é a Fundação Cultural. Como o projeto faz para se manter?
O Requião caga e anda pra quem se diz produtor cultural por aqui e eu até concordo com ele, se for ver o tipinho de produtores que se levantam pra questionar e exigir apoio público. Tem muita picaretagem, hipocrisia, falta de comprometimento artístico, lavagem de grana, cara de pau. É a mesma laia laranja e sanguessuga que ocupa espaços públicos via partidos políticos. A FCC ainda consegue aprovar projetos conceituais como os da Grande Garagem que Grava e agora ano passado abriu um edital inédito no Brasil para Festival de Música Independente, que modéstia à parte ganhamos junto com gente séria da cena como Perin, Ivan, Vlad e Vadeco. Fizemos o caminho inverso das ONGS picaretas, que não tem projeto algum pra ninguém, não gostam de trabalhar mas se oficializaram no ufanismo de enriquecer. Estamos na rua desde 2005 é só agora estamos sondando a possibilidade de como OSCIP crescermos nessa missão de produção cultural. Já fomos de forma amigável e nada "profissional" pedir apoio da Prata Fina que só deu em papo furado e agora na Ferroeste que fomos bem recebidos. Mas quando nosso Documentário em DVD ficar pronto vamos bater burocraticamente de porta em porta em todas as empresas fortes da cidade. Sabemos que quase 40% das grandes empresas nacionais tem sede aqui em Curitiba e arredores, mas vamos primeiro nas que nasceram aqui e estão fortinhas. Os departamentos de Marketing que ponham mais água no café porque logo estamos chegando.


12) Para você como é ser idealizador e participar do projeto, no sentido do que isso agregou na sua vida?
Eu só participo do que idealizo ou no mínimo do que acredito, mesmo que no meio do caminho se aprimore e se complique. Agora mesmo acabei de receber um telefonema do Leandro do Charme Chulo que gosto muito, me convidando para ajudar na divulgação do novo cd, porque tão com a agenda cheia fora de Curitiba e querem alguém de confiança aqui para segurar a onda. Topei, claro. Por que? Simplesmente porque acredito no trabalho deles: são criativos, corajosos, queridos e fazem arte com amor e respeito. Se for assim, beleza, o trabalho flui. Fakes são foda. Se eu não dou crédito, pulo fora. Então, a minha vida agrega amigos, abraços, sorrisos e esperanças de continuar sonhando por um mundo melhor para nós e para o outro. Seria por onde se não fosse pelo Uberaba?


2009
Curitiba/PR
Início da Primavera


Obrigado Nadine Neves por ajudar na revisão ;)


quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Boa sorte para nós!

Reunião jóia em estatal hoje pra tentar grana pras oficinas de
Jornalismo, Literatura, Marcenaria e Stencil
somarem as já existentes.


Conhecia de vista o presidente da Ferroeste Samuel Gomes (de vermelho na foto) da campanha do governador Roberto Requião quando fui chamado pelo meu professor de rádio Cláudio Ribeiro para trabalhar na Coordenação de Eventos no Comitê Central.

Depois, vi Samuel na Boca Maldita se informando sobre uma manifestação que o parceiro e amigo Mestre Kunta Kintê liderava sobre roubos de votos em outra campanha.

Mas foi só lá em 4 Barras num sítio da UDV - União do Vegetal que Carlos Maltz nos levou que o revi e comentei sobre o PrasBandas... Ele enfatizou: "Quando retomar me procure que além de querer que meus filhos participem, quero tentar ajudar também. Moro ali ao lado do Bairro Alto".

Fui hoje na Ferroeste e como ele tava viajando, conversei com a querida Doris de Jesus que é sua Chefe de Gabinete. Contei quais são nossas intenções com o PrasBandas e ela me pediu orçamento por escrito das oficinas e depois outro papo junto com o Samuel. Olhem a coincidência: Doris morou desde a infância ali ao lado da Escola Maria Marli Piovezan no Jardim Centauro :)

Boa sorte para nós!



quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Cinema

Cena do filme

O Instituto para o Desenvolvimento Harmonioso do Homem em Curitiba convida para a exibição do filme Encontros com Homens Notáveis de Peter Brook.

Baseado no livro homônimo e autobiográfico de George Ivanovich Gurdjieff
, o filme é o cartão de visitas que a escola de autoconhecimento - formatada com base no sistema criado pelo próprio autor - às vezes utiliza para abrir novos grupos de estudo em sua sede instalada na capital há duas décadas.

Capa do livro

Nesses grupos, durante vários anos aprendi a lidar um tanto melhor com os vários Getulios que há em mim: parando, relaxando, observando, aceitando e desenvolvendo uma vontade de transformar essa vidinha que fica muito explícita no PrasBandas com suas ações.

Influência fina e fundamental: fato!


Serviço
Cinemateca de Curitiba
Rua Carlos Cavalcanti, 1174
Sexta (11) e Sábado (12) às 20h
Entrada franca


domingo, 30 de agosto de 2009

PB Convida

No domingo de 6 de Dezembro de 2009
acontece a 6ª edição do PrasBandas no Bairro Alto
na bela Praça da Liberdade
em frente aos morros da nossa serra do mar...

A primeira banda convidada é a Maxixe Machine!

Leia abaixo um pouco sobre esses curitibanos
e ao lado escute algumas de suas canções.

Independência ou morte mermão :)


Uma rápida história dos anos em que a Contrabanda Enterprise Corporations & Limitadas Companhias transformou-se na Companhia de Energia Elétrica Beijo AA Força e mais tarde no Maxixe Machine

Essa confusa história começa no longínquo 1981 na pacata cidade Curitiba, com a formação da CONTRABANDA (Contrabanda Enterprise Corporation & Limitadas Companhias), uma turma de compositores obcecados com a produção e apresentação de suas canções, uma raridade na época em solo curitibano, a novidade levou o público a lotar as sessões no Mini Guaíra. As performances resumiam-se a cenários de ferro velho e uma muita vontade da garotada (a média de idade era 17 anos) de interpretar suas canções no estilo salada russa da maneira mais barulhenta que seus violões vagabundos e suas letras estranhas permitiam. Após apresentarem-se no Circo Voador na cidade do Rio de Janeiro, a então crítica Ana Maria Bahiana escreveu na “Pipoca Moderna”: "... são verdadeiras esponjas musicais..." obviamente referindo-se à mistureira e baderna que aprontavam. Alguns shows mais tarde, a CONTRABANDA fez sua última apresentação no Guairão ao final de 82.

Cronologia dos Fatos: Quem é quem?

A canção punk e a poesia clássica era o mote, a vocação era para uma poesia dura e com um humor duvidoso. Assim foi difundido o particular e nada saudável hábito de fazer músicas e poesias em grandes grupos, incluindo aí, Shakespeare, Yeats, Baudelaire, Rimbaud, Edgar A. Poe, Maiakovski, Klebnikov, e outros. Essa turma formada há mais de vinte sete anos por Rodrigo Barros (Voz, violão e Guitarra), Walmor Douglas (Voz, Guitarra e violão), Renato Quege (Baixo e Voz) e Luiz Ferreira (Guitarra, Cavaco e Voz) que sempre estiveram em Curitiba mais o poeta Sérgio Virallobos (Voz) que foi pra Manaus e depois pra SP de onde continuou a escrever à distância com os sempre parceiros Thadeu Wojciechowski, Beto Trindade, Edilson Del Grossi e Marcos Prado. Antes do baterista Mola Jones houve o Foguinho e de 1985 a 1988 contou com o saxofone estranho (dizem) do Negro Gladistone Ghetto. O Therciano Albuquerque (Teclados) veio em 91 e junto com eles duas baterias com o Jeff Otto, que hoje é ídolo do axé em algum lugar de Curitiba, o 1995 Ricardo Rosinha e o Antonio Saraiva vieram pro Sem Suingue. Logo que o Maxixe Machine nasceu e o poeta Marcos Prado morreu. Mas a turma é grande e a sede infinita.

Poesia está presente em outros trabalhos dos músicos Rodrigo e Ferreira, produtores de grande acervo de poesia falada e eventos literários, podendo ser incluídos entre os maiores colecionadores de material poético oral de qualidade do Brasil, aumentando sempre seu acervo gravando freqüentemente poetas e escritores, além de digitalizarem o imenso acervo de fitas magnéticas do falecido jornalista Aramis Millarch no próprio estúdio da dupla, a “CHEFATURA & SONS”.

Os dois também fazem parte da equipe de criação da Cia. Sutil de Teatro, com o diretor Felipe Hirsch, desde o seu início, e ainda abusando e usando os seus excelentes atores no curta BARBABEL, de 1999.

Sendo donos do próprio estudio (Chefatura), selo (Sem Suingue) e, brevemente, de seu próprio teatro (A Grande Garagem Que Grava – 60 lugares e outra longa história...), com tecnologia barata para a industrialização de seus vários produtos culturais, o grupo vem sobrevivendo com galhardia às crises e aos modismos que assolam o mercado cultural, ultrapassando sempre as baixas perspectivas de sobrevida dos artistas independentes.


Próxima postagem:
MAXIXE MACHINE ATRAVÉS DOS TEMPOS


quarta-feira, 26 de agosto de 2009

PB6: On!

Entre a Avenida da Integração e Ruas Rio Japurá e Rio Jari temos o Armázem da Família, Parquinho, Módulo Policial e Unidade de Educação Integral Escola Municipal Araucária.

Teremos o palco entre os banheiros e a cancha de volei. Estacionamento, cancha de futebol, CEI Liberdade e um ponto de ônibus do Bairro Alto > Boa Vista também rodeiam.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

PB6: Play!

Fomos na Praça da Liberdade hoje a tarde:
Churchill (palco), Mario (som), Jewan (produção) e eu...
Unanimidade quanto ao local do palco pro PrasBandas 6!


A praça no Bairro Alto fica no alto, é grande, tem Armazém da Família, canchas de futebol e volei, uns 5 cães que nas 3 vezes que fui lá eles estavam na área abanando os rabos, playground, grama onde as crianças escorregam sentadas e deitadas com papelões, estacionamento e até um módulo policial - e o melhor, com policiais :)

Lá de cima, se o céu estivar limpo, podemos ver os primeiros morros da nossa Serra do Mar ao fundo.
Clique nas fotos pra ver maior ;)

Essa casinha amarela ali é um banheiro que está trancado e desativado. Nossa idéia é conseguir as chaves e usar - também como camarins.

Essa área toda, até o estacionamento lá atrás é onde a galera poderá ficar. Já pesquisamos: Os jogadores de vôlei - que jogam naquela cancha ali antes dos carros - não a usam aos domingos.

Logo, aqui nessa primeira área fica o palco, virado pra lá. Da grama em diante fica a galera... Essa coluna é dos tais banheiros.

Aqui, a visão do público - vista do estacionamento.
Que tal?

domingo, 9 de agosto de 2009

PrasBandas 6 - Bairro Alto

O mapão do bairro da vez já tá na mão

Será na Praça da Liberdade, mas só Deus sabe o dia.

Devido a pandemia da gripe H1N1 todos sabem que todas as aulas em escolas públicas e particulares estão suspensas por prazo indeterminado. Como dependemos da volta delas pra entrarmos no bairro e começarmos a divulgação, esperamos que todos vocês se cuidem, pra isso passar logo e voltarmos à ativa de uma vez.

Entendemos que essas atitudes de prevenção das Secretarias de Saúde e Educação são responsáveis, mas pelo jeito não bastarão. Não adianta os alunos não irem pras aulas e não sentirem a necessidade de que precisam se cuidar, entender o porque e quando lavar as mãos e não sairem por aí à toa se arriscando a serem corpos multiplicadores do vírus. Além das escolas entendemos também que outros estabelecimentos podem vir a fechar para as aglomerações não darem mais asas a esse surto.

O projeto PrasBandas sendo de atuação social,
espera que esse comunicado gere consciência crítica e não desespero alienado em quem o acompanha.

É nós!

Getulio Guerra
Coordenador Geral

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Volte para o seu lar!



Informação é foda, seja qual for, nos move.

Sendo sacana ou bacana vamos processando e tentando lidar com a situação de acordo com nossos filtros de compreensão. Eu, num mix de responsabilidade e instinto de sobrevivência (física e espiritual) adiei o show que faríamos com algumas bandas lá Colônia Penal e o próprio PrasBandas 6 no Bairro Alto quando vi/ouvi o Dr. Marcos Takimura antes de ontem no Paraná TV - 1ª Edição dizer o seguinte:

"Nunca nos deparamos com uma situação dessa magnitude, com esse potencial de gravidade, não sabemos que tipo de repercussão... Nós sabemos que a gestante é um grupo mais vulnerável. (...) Para o médico Marcos Takimura medidas que restringem as aglomerações devem ser ampliadas, a exemplo que ocorreu no México. Só assim a disseminação do vírus da nova gripe será contida. (...) O que a gente tem que discutir hoje a nível político, são medidas não medicamentosas, são as contenções que a gente pode fazer. Por exemplo, diminuir a circulação ao máximo. As aulas já são um bom exemplo dessas medidas. Mas acho que tem que ir além disso, não é só a aula que tem que suspender".

O trecho (06:12 em diante) que fecha essa matéria sobre a vinda do Ministro da Saúde nessa terça-feira pro Paraná, a meu ver é o próximo passo a ser feito mesmo e via leis, senão o povo caga e anda mesmo - até porque os níveis de assimilação da realidade são diferentes em todos nós, né?

PS: Volte para o seu lar!

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Utilidade Pública


1 . Quanto tempo pode durar o vírus vivo em uma superfície?
Até 10 horas.

2. Qual a utilidade do álcool para limpar as mãos?
Deixa o vírus inativo e mata-o.

3. Qual é o meio mais eficaz de infecção deste vírus?
O ar não é a forma mais eficaz de transmissão do vírus, o fator mais importante para a fixação do vírus é a umidade, (revestimento do nariz, boca e olhos), o vírus não voa e não atinge mais de um metro distância.

4 . É fácil a infectar-se em aviões?
Não é um meio propício.

5 . Como posso evitar a infecção?
Não levar as mãos ao rosto, olhos, nariz e boca. Não ter com pessoas doentes. Lavar as mãos mais de 10 vezes por dia.

6. Qual é o período de incubação do vírus?
Em média 5 a 7 dias e os sintomas aparecem quase que imediatamente.

7. Quando você deve começar a tomar medicação?
Se tomada até 72 horas depois, as perspectivas são muito boas, a melhora é de 100%.

8 . Qual é a forma como o vírus entra no corpo?
Contato ao dar a mão ou beijar na bochecha. Ele penetra pelo nariz, boca e olhos.

9 . O vírus é letal?
Não, o que provoca a morte é a complicação da doença causada pelo vírus, que é pneumonia

10 . Quais os riscos dos familiares de pessoas que morreram?
Elas podem ser portadoras e formam uma cadeia de transmissão.

11 . A água nas piscinas transmite o vírus?
Não, porque ele contém substâncias químicas e clorados

12 . O que faz o vírus para provocar a morte?
Uma cascata de reações, tais como insuficiência respiratória, a pneumonia grave é a causa da morte.

13 . Quando pode iniciar o contágio, mesmo antes ou só quando os sintomas ocorrem?
Desde que se tenha o vírus antes dos sintomas

14 . Qual é a probabilidade de recaída com a mesma doença?
0%, pois fica-se imune ao vírus.

15 . Onde é que o vírus se encontra no meio ambiente?
Quando uma pessoa contagiada tosse ou espirra , o vírus pode permanecer em superfícies lisas, como portas, dinheiro, papéis, documentos, desde que haja umidade. Uma vez que não se pode esterilizar o ambiente é extremamente recomendada higiene das mãos.

16 . Se eu for para um hospital particular podem cobrar-me o remédio?
Não, existe um acordo de não cobrar, porque o governo o está proporcionando a todas as instituições de saúde públicas e privadas.

17 . O vírus ataca mais os asmáticos?
Sim, esse pacientes são mais sensíveis, mas este é um germe novo, todos são igualmente suscetíveis.

18 . Qual é a população que este vírus está atacando?
20 a 50 anos de idade.

19 . A máscara é útil para cobrir a boca?
Há algumas melhores do que outras, mas se você for saudável, é contraproducente, pois o vírus, por seu tamanho, atravessa-a como se ela não existisse e usando a máscara, é criado dentro da área do nariz e da boca um microclima úmido favorável ao desenvolvimento do vírus. Mas se você já está infectado, melhor usá-la para evitar infectar outras pessoas, neste caso ela é relativamente eficiente.

20 . Posso fazer exercício ao ar livre?
Sim, o vírus não vai para o ar e não tem asas.

21 . Existe alguma vantagem em tomar vitamina C?
Não serve de nada para evitar a infecção por este vírus, mas ajuda a resistir aos sintomas.

22 . Quem está a salvo da doença ou quem é menos suscetível?
Não há ninguém a salvo, o que ajuda é a higiene dentro de casa, escritório, utensílios e não ir a lugares públicos.

23 . Será que o vírus se move?
Não, o vírus não tem nem pernas nem asas, só com um empurrão para entrar no interior do corpo.

24 . Os bichos de estimação podem propagar o vírus?
Este vírus não, talvez alguns outros vírus.

25 . Se eu for a um velório de alguém que morreu deste vírus posso infectar-me?
Não.

26 . Qual é o risco de mulheres grávidas com o vírus?
As mulheres grávidas têm o mesmo risco de qualquer pessoa, mas é por dois, elas podem tomar antivirais em caso de infecção, mas com rigorosa supervisão médica.

27 . O feto pode ter lesões se uma mulher grávida é infectada por este vírus?
Não sabemos o que pode acontecer, pois é um vírus novo.

28 . Posso tomar ácido acetilsalisílico (aspirina)?
Não é recomendado, pode causar outras doenças, a menos que tenha sido receitado para problemas coronários, nesse caso, deve-se continuar.

29 . Existe alguma vantagem em tomar antivirais antes dos sintomas?
Não é bom.

30 . As pessoas com HIV, diabetes, aids, câncer, etc. podem ter mais complicações do que uma pessoa saudável, quando do contágio pelo vírus?
Sim.

31 . A gripe convencional poderia tornar-se Influenza A?
Não.

32 . O que mata o vírus?
O sol, mais de 5 dias no ambiente, o sabão, os antivirais específicos, o álcool gel.

33 . O que fazer para prevenir infecções, nos hospitais, para outros pacientes que não têm o vírus?
Isolamento

34 . O álcool gel é eficaz?
Sim, muito eficaz.

35 . Se eu sou vacinado contra a gripe sazonal eu estou segura?
Não serve de nada, ainda não há vacina para o vírus.

36 . Este vírus está sob controle?
Não totalmente, mas estão sendo tomadas medidas agressivas de contenção.

37 . O que acontece com a mudança de alerta 4 para 5?
Fase 4 não é diferente da fase 5, só significa que o vírus se propagou de pessoa a pessoa em mais de 2 países, e a fase 6, é que se propagou para mais de 3 países.

38. Quem foi infectado por este vírus e está saudável, é imune?
Sim.

39. As crianças que têm tosse e constipações podem estar com a gripe A?
É pouco provável, as crianças são pouco afetadas.

40. Quais medidas as pessoas que trabalham devem tomar?
Lave as mãos várias vezes ao dia.

41. Eu posso pegá-lo ao ar livre?
Se as pessoas estão infectadas e tossem ou espirram perto de você, pode acontecer, mas o ar é um meio de pouco contágio.

42. Pode-se comer carne de porco?
Sim! Você pode e não há risco de contágio.

;)

sábado, 18 de julho de 2009

Retomada

Clique nas imagens pra ver maior

Panfletos a partir de fotos do Douglas Fróis e Edinho

Desde 5ª feira tá tendo Ação Global na escola onde damos as oficinas, e hoje fomos distribuir 240 panfletos pra novas turmas da Oficina de Fotografia pra moçada que tava nas filas esperando os serviços. Metade de cada um desses aí de cima... O projeto, que oferta serviços de cidadania, saúde, educação para geração de renda e de lazer para comunidades carentes da capital e do interior.

Papo vai conhecemos o Gereba da equipe do Programa Plug da RPC. Papo vem ele contou que conhece o Johnny Dionysio - nosso oficineiro de Bateria - há muitos anos e ficou muito feliz de saber que ele tá no nosso barco. Papo foi de nós deixarmos ele a par de todos os passos do PrasBandas daqui pra frente: "Vou te incomodar, vou te incomodar" foi a última frase que ele disse no tchau :) Pois tomara que incomode mesmo sauhdsahudsahudas

Enquanto ficamos lá na escola hoje das 13 às 16h aproximadamente, ficou um piá de uns 10 anos fotografando com uma máquina digital pequena o nosso movimento. Amigo do Sidnei (aluno de bateria) ele disse que já matriculado na retomada da Oficina de Fotografia.

Na volta, consegui 50% de desconto no Rancho Bonanza em feijoadas nos sábados pra nossa equipe.

Sábado produtivo né? Agora vou dormir :p

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Ponto pra Oi!


Fim de tarde matador hein?!
Bons artistas autorais (covers são artistas?)
curitibanos no local central mais bacaninha.

Ponto pra Oi!

- Clique no cartaz e veja maior/melhor -

PS: Valdeco não porra! Vadeco e Os Astronautas... Bandaça :)

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Fnac'n'Rock

Em julho, PrasBandas pitaqueia em debate na Fnac.

Clique no cartaz e/ou leia tudo no MondoBacana!

"Afinal o que é rock'n'roll:
os óculos do John ou o olhar do Paul?"
(Humberto Gessinger)

terça-feira, 23 de junho de 2009

Continuidade...

Johnny Dionysio tá que nem um pinto no lixo!

Entre os "veteranos" (das 13h às 14h30) que estão desde março, agora os novatos (das 14h30 às 16h) também tão tendo suas aulas de bateria.

Logo abriremos novas turmas também das oficinas de Astrologia do João Acuio e de Fotografia do Douglas Fróis.

O Uberaba é o nosso país! dsauhdshauhusda

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Dani

Já tinha passado quase 2 meses de aulas de bateria e a mãe do Danielzinho chegou perguntando se podia trazer o filho de 3 anos adshasdhuasdhasd Ela contou que ele adorava tanto bateria, que ficava sempre de boca aberta na igreja vendo tocarem, que suas colheres de madeira da cozinha sempre sumiam e em casa o marido teve que improvisar uma bateria com latas.

Olhei pro Johnny, ele pra mim e diante disso resolvemos
pedir pra vir com ele no próximo sábado e trazer as latas.

Ele é o tipo de aluno que não fala quase
mas chega e te abraça as pernas dando "oi"!

Deu no que deu: sucesso na Praça Renato Russo :)

Foto: Douglas Fróis

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Seu João

O momento mais foda de todo (contando divulgação, oficinas e apresentações) o PrasBandas 5! O que mais me emocionou foi esse senhor analfabeto de 65 anos que é poeta e apareceu com a pastinha cheia de poesias dele. Queria que elas tivessem voz porque ele não escreve e não lê... Recita o que tá na sua cachola pra alguém por perto passar pro papel e ele guardar. Foi falar comigo e tivemos a idéia do Edinho subir com ele ao lado e dar voz as suas linhas. Coisa linda, que cada um que tava lá e que presenciou nunca mais na vida esquece. O meu sonho sempre foi fazer o PrasBandas em praça pública para um catador de papel que tivesse passando, parasse e ficasse ali conosco algumas horas, e esquecesse do seu carrinho. Parece que Deus nos deu um presente maior/melhor com a presença do Seu João naquele domingo! :)

Foto: Edinho e Seu João no PB5 por Douglas Fróis

_|_

domingo, 14 de junho de 2009

WebRock

Hoje estréia o Programa WebRock às 20h
Getulio Caçamba & Fabricio Codorna apresentam...

Por mim, já de cara
Plebe Rude, Os Replicantes, De Falla e BeijoAAForça!
Em homenagem a semana dos namoricos...
Punks e pós também amam :)

terça-feira, 9 de junho de 2009

De frente com Juh!

Qual a imagem que você pretende transmitir do PrasBandas para o público através da divulgação do evento?
Quando moleque trabalhei em agências de publicidade e marketing e descobri que por trás de todo produto ou idéia tem várias pessoas cuidando não só da imagem, como do conteúdo e distribuição disso para o seu público-alvo. Claro que tem muita mentira e manipulação de dados nesse mundo dos business, mas levei sorte do meu padrinho nessa área ser Zeno José Otto – um cara culto mas chucro e grosso. Com ele aprendi que a propaganda tem a intenção de propagar sentimentos também, além dos meros, pobres e cansativos números. O lance na comunicação do PrasBandas é tentar transmitir o sentimento de pertencimento que cada um pode ter. Que cada um ao se deparar com a idéia da mostra, se sinta convidado a participar e saia da toca. Como o Seu João ontem se sentiu; pertencido. Aquilo tudo era pra ele também e chegou chegando!

Que tipo de público você pretende atingir com a divulgação?
Do Danielzinho que em agosto vai completar 4 anos ao Seu João que vai fazer 67 anos. Do piá pobre que usa crack ao sortudo abastado que nem precisa de um emprego pra sobreviver, do velho bêbado que dorme e esquece a mochila na praça à senhora que veio de carro e trouxe a filha, da servente à professora e diretora da escola onde damos as oficinas, do responsável pelos evangélicos ao suíço da ONG que trabalha há anos dentro da favela, das bandas que se formaram ontem às que já tem tempo de estrada. Tanto faz pra quem desde que a preferência seja pra comunidade do bairro da vez e que a bandeira seja da criação própria e na nossa língua. Nada de covers, gozar com o pau do outro – como diria o grande Lobão - nem de mensagens estupidamente subliminares via línguas alienígenas.

Com que finalidade você criou o PrasBandas?
Não tem finalidade, mas meios de ajudar o outro a se conhecer, me conhecer e me ajudar. Parece uma frase clichê, mas na prática há trabalho pra uma vida toda nessa brincadeira séria. Ajudar o outro a se expressar e se conhecer é um norte amplo, geral e irrestrito que o fim só o futuro dirá. Não é à toa que a Astrologia e sua ciência deram o pontapé inicial no projeto todo e direcionam seus próximos passos.

O que você espera para o futuro do projeto?
Mais crescimento, organização, abrangência e brodagem. Estruturar e complicar cada vez mais suas intenções intrometidas. Rodar vários bairros, aumentar as oficinas com mais módulos em outros horários e em outras escolas, chegar em mais pessoas, comprar espaços fixos onde se possa criar raízes, troncos, caules, flores e frutos vida afora. Quero que todos os meus amigos que ontem trabalharam de graça e hoje ganham um pouco, ganhem mais também e que suas rendas principais venham do projeto. Mas mais do que grana, que eles se safem psicológicamente desse mundo louco, desse futuro hostil. Que o comunismo do Marx, o anarquismo do Freire e a psicologia do Gurdjieff nos desburocratize e nos faça mais amigos, irmãos queridos e companheiros de intromissões Uberabas adentro!

Como o público recebeu o projeto no início? E como recebe agora? Houve alguma alteração (progresso)?
São vários níveis de recepção. Cada pessoa compreende as intenções de acordo com seu nível de carência, egoísmo e altruísmo. Há as que só vêem nele uma forma de aparecer: chegam, pipocam e saem de fininho. Outras vislumbram a possibilidade de mudar o mundo: o seu, ali, na esquina, e se envolvem cada vez mais. Com o apoio da Fundação Cultural, facilita pra mídia pautar, os céticos parecem começar a abrir os olhos e os fãs velhos enchem os olhos d’água porque entendem que isso pode realmente acordar outras pessoas.

O que mudou depois de ter conseguido apoio da Lei de Incentivo à Cultura?
Mudou que agora temos que lidar com cifras, planilhas, planejamentos e fazer disso ações maiores. Hoje paga-se oficineiros, web designer, divulgadores, seguranças, apresentador, palco, som, luz, taxa pra usar a luz na praça, taxa pra usar a praça, bandas convidadas, não se cobra inscrições e nem ingressos. Sendo grana pública, entendo que temos que ser o mais transparente e parcimônico possível. Não sei se chegamos a mais pessoas nessa retomada (até porque contar sem bilheteria é impossível), mas quem está aprendendo nas oficinas não esquecerá disso jamais na vida. E isso não é macumba pra turista, não tem a ver com quantidade de votos, mas qualidade de vida. Quero que nossa influência na vida desses alunos e alunas seja positiva, e pelo visto tá sendo.

Quais são as empresas colaboradoras através da renúncia fiscal?
Ainda nenhuma. Algumas ainda estão avaliando as intenções e posturas do projeto na rua, pra ver se a nossa idéia presta e funciona de acordo com as intenções e posturas mercantilistas deles. O capitalismo em si tá nada interessado nas necessidades verdadeiras das pessoas mas sim na estatística de como empurrar cada vez mais o seu produto (muitas vezes inútil) pro comprador e transformar ele num dependente. Mas depois de terminar um documentário sobre essa 5ª edição, o próximo passo é bater simpática e calmamente nas portas dos diretores de marketing de grandes empresas curitibanas, a fim de mostrar pra eles que nem só de cifras vive o homem. Se querem seus nomes linkados a grandes e sérios projetos sociais, essa é a hora!

Por que você escolheu desenvolver o projeto nas periferias de Curitiba? Qual é o intuito? Que tipo de consciência você pretende despertar nas pessoas?
Despertar a consciência de si! A velha e chata tríade: quem somos, de onde viemos e pra onde vamos? Quando as pessoas são incentivadas de verdade a se manifestar, vêem em si os medos e se fecham, ou as alegrias e se abrem pro novo. A intenção é se intrometer na vida do Seu João analfabeto, na do Danielzinho virtuosinho. Eles aproveitaram a oportunidade com alegria e não tiveram medo do novo... Vamos pras regiões da periferia onde se tem menos grana e informação. Somos intrometidos, lembra? (risos) Despertar o potencial criativo em quem já tem isso potencializado em escolas particulares desde criança acho descomprometimento social. Amigos políticos me dizem que isso que estamos fazendo é trabalho pro governo, mas eles como funcionários públicos também não fazem porra nenhuma a não ser justificar que não conseguem. Logo, nós vamos fazendo. Na medida do possível, comendo pelas bordas, com carinho, autonomia e vergonha na cara. As desculpas furadas, deixamos pra quem pode.

Você julga a comunicação do PrasBandas eficiente?
Ou acredita que algumas coisas precisam mudar?
Ela é mambembe, simples, humana, funciona bem mas pode ser melhor. Como fiquei vendo burocracias mil, dessa vez ficou quase toda nas costas do Edinho – que a fez maravilhosamente, com tesão, vontade e paciência. Tudo pode ser melhor e deve mudar, do mundo até nós mesmos. E é por isso que esse projeto está na rua de novo: pra sermos melhores nessa vida. Parar de olhar só pro próprio umbigo e desdenhar a impossibilidade de transformar algo em nós e no outro. Ter mais visibilidade em outdoors, carros de som, bonés, camisetas, canecas, cuecas, meias, jingles nas rádios, blitz promocionais com gostosonas nas esquinas e o escambau é mole; é só ter grana e pronto. Qualquer picareta faz. Agora, fazer dessa visibilidade algo verdadeiro e natural não é da noite pro dia e não é pra qualquer Zé Ruéla. Nós somos foda porque somos humildes. Trabalho de formiguinha, sempre. Mas, trocando em miúdos, o maior desafio do PrasBandas é crescer na estrutura e no conceito ao mesmo tempo, proporcionalmente.



A Juh Krainski é estudante de Comunicação Institucional na UTFPR - Universidade Federal Tecnológica do Paraná e me pediu essa entrevista pra um trabalho. Foto: Aline Kurzlop