Fiquei bem feliz de Felipe Feio estar fazendo Jornalismo na PUC. Amigo da piazada do O.P.U.E. do Sítio Cercado - bairro que nos acolheu com a 1ª edição da mostra e com o programa de rádio - viramos amigos também... No Messenger ele me pediu pra responder duas perguntas para um trabalho. Achei legal postar aqui, porque as respostas desembocaram nas ações do PrasBandas.
Você acha Curitiba uma cidade violenta?
Quando me fazem uma pergunta dessa, lembro das vezes que fui assaltado. E foram 3, no mesmo ano: 1986. Não me machucaram em nenhum dos furtos mas fui violentado de alguma forma... Levaram embora carteira, relógio e pasta escolar com as minhas coisas. De lá pra cá, nunca mais fui assaltado. Mas, só por não sentir mais vontade de ir no estádio pra ver um clássico do nosso futebol paranaense por conta de brigas violentas entre torcidas rivais e não rivais já é um sinal de que as coisas mudaram. Eu, com 12 anos em 1983 ía sozinho em estádio ver meu time jogar. Tranquilo. Hoje em dia não vou mais e nem sinto vontade.
O que você acha que tem que fazer
para melhorar a situação?
No caso da segurança pública lembro que existiam módulos policiais quando eu era criança... Se tivesse acontecendo algum problema na vizinhança o atendimento era mais rápido. Ou tinham menos casos a serem atendidos. Hoje em dia a cidade cresceu, a região metropolitana emendou, aumentou o número de pessoas que precisam ter emprego, comer, vestir, morar... Acho que é uma questão de planejamento da cidade mesmo. Quem não tem informação, estudo, não consegue emprego, não come, não se veste e mora em lugares desconfortáveis. Logo, o desespero faz a pessoa fugir da realidade, ir se esconder em drogas e para conseguir comprar essas drogas, ela vai roubar por aí. Matar às vezes pra conseguir o que agora virou dependência. É um círculo vicioso!
Soa clichê, mas não vejo outra saída para melhorar essa situação a não ser investir em informação, em cultura para as classes mais pobres da população. Bibliotecas, teatros, cinemas, aulas de música, fotografia, dança, etc. Injetar beleza na vida dessas pessoas! Pra elas se colocarem no mundo de um maneira mais otimista, mais ativa. A minha leitura é que assim a violência diminui. Violência é desespero. Uma pessoa com esperança quer sorrir, abraçar, beijar, amar... Não sair dando porrada, tiro, tirando a vida de outras.
Quando me fazem uma pergunta dessa, lembro das vezes que fui assaltado. E foram 3, no mesmo ano: 1986. Não me machucaram em nenhum dos furtos mas fui violentado de alguma forma... Levaram embora carteira, relógio e pasta escolar com as minhas coisas. De lá pra cá, nunca mais fui assaltado. Mas, só por não sentir mais vontade de ir no estádio pra ver um clássico do nosso futebol paranaense por conta de brigas violentas entre torcidas rivais e não rivais já é um sinal de que as coisas mudaram. Eu, com 12 anos em 1983 ía sozinho em estádio ver meu time jogar. Tranquilo. Hoje em dia não vou mais e nem sinto vontade.
O que você acha que tem que fazer
para melhorar a situação?
No caso da segurança pública lembro que existiam módulos policiais quando eu era criança... Se tivesse acontecendo algum problema na vizinhança o atendimento era mais rápido. Ou tinham menos casos a serem atendidos. Hoje em dia a cidade cresceu, a região metropolitana emendou, aumentou o número de pessoas que precisam ter emprego, comer, vestir, morar... Acho que é uma questão de planejamento da cidade mesmo. Quem não tem informação, estudo, não consegue emprego, não come, não se veste e mora em lugares desconfortáveis. Logo, o desespero faz a pessoa fugir da realidade, ir se esconder em drogas e para conseguir comprar essas drogas, ela vai roubar por aí. Matar às vezes pra conseguir o que agora virou dependência. É um círculo vicioso!
Soa clichê, mas não vejo outra saída para melhorar essa situação a não ser investir em informação, em cultura para as classes mais pobres da população. Bibliotecas, teatros, cinemas, aulas de música, fotografia, dança, etc. Injetar beleza na vida dessas pessoas! Pra elas se colocarem no mundo de um maneira mais otimista, mais ativa. A minha leitura é que assim a violência diminui. Violência é desespero. Uma pessoa com esperança quer sorrir, abraçar, beijar, amar... Não sair dando porrada, tiro, tirando a vida de outras.