sexta-feira, 20 de março de 2009

Jornal do Estado

A equipe que não deixa Getúlio (esse com o Che no peito): à direita dele estão o irmão Gilberto e Beth da ONG Culturarte; à esquerda, o amigo Caio, Fabiana e Eduardo

Lá Prasbandas do Uberaba
Projeto que coloca bandas independentes em praças
de seus próprios bairros agora tem apoio da cidade
Adriane Perin

Dá pra dizer que foi dentro da cozinha da família do produtor Getúlio Guerra que o projeto Prasbandas nasceu. Caio André Kiel, amigo de infância dos irmãos Guerra, ali do Boqueirão, é testemunha. Foi diante dele que o amigo de infância rabiscou em uma folha de sulfite as idéias para shows de bandas do bairro, no bairro. “Ele tinha essa necessidade de fazer atividades de cultura nos bairros; sempre falou disso. E brincando com uns trocadilhos de fazer algo pras bandas do Boqueirão, veio o nome”, conta, sob o sol escaldante de sexta-feira passada, na praça Renato Russo, no Uberaba, onde começa neste sábado a nova fase do projeto. Aliás, há coisa de um ano, na primeira entrevista sobre o projeto que começava causar bururu, Guerra disse que seu sonho era entrar nos bairros por um tempo antes do show, e da vontade de começar isso na praça do compositor da Legião Urbana. Dito e feito. Esse passo se concretiza com apoio da cidade, através da Fundação Cultural de Curitiba, via Fundo Municipal da Cultura, que lançou edital específico para produção de festivais independentes, do qual o Prasbandas foi o vencedor.
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